Trama de costura primorosa e surpreendente, O Investigador tem o astral de Tibor Malkav, o introspectivo patologista forense de 37 anos, cuja personalidade é um requinte cômico de pragmatismo e mau humor.
A excentricidade domina o roteiro e desafia sistematicamente a capacidade do espectador de acompanhar as consequências de tantos personagens incomuns reunidos.
Sombrio como qualquer frase dita em húngaro, explora metalinguagem sem pudores. Prazeiroso de assistir e difícil de comparar. Imprevisível como uma coca-cola com tomate.
FRASES MARCANTES
"Geralmente não me junto."
"És uma piada, mas espero nunca mas te encontrar."
"Sabes que estamos parados aqui há dez minutos?"
"O fim não só é indiscreto como é violento."
"Isso é filosofia que só usamos para fazer as perguntas das quais temos medo das respostas. Faça uma pergunta direta."
Um comentário:
agora 2016 terminando:
UM MOMENTO, APENAS UM!, SUI GENERIS. EIS:
Em 2016 houve fato fabuloso sim, apesar de Vanessa Grazziotin falar que não, dessa forma assim:
"O ano de 2016 é, sem dúvida, daqueles que dificilmente será esquecido. Ficará marcado na história pelos acontecimentos negativos ocorridos no Brasil e no mundo. Esse é o sentimento das pessoas", diz Grazziotin.
Mas, por outro lado, nem que seja apenas 1 fato positivo houve sim! É claro! Mesmo que seja, somente e só, um ato notável, de êxito. Extraordinário. Onde a sociedade se mostrou. Divino. Que ficará na história para sempre, para o início de um horizonte progressista do Brasil, na vida cultural, na artística, na esfera política, e na econômica.
Que jamais será esquecido tal nascer dos anos a partir de 2016, apontando para frente. Ano em orientação à alta-cultura. Acontecimento esse verdadeiramente um marco histórico prodigioso. Tal ação acorrida em 2016 ocasionou o triunfo sobre a incompetência. Incrementando sim o Brasil em direção a modernidade, a reformas e mudanças positivas e progressistas. Enfim: admirável.
Qual foi, afinal, essa ação sui-generis?
Tal fato luminoso foi o:
-- «Tchau querida!»
[O "Coração Valente", de João Santana"].
Eis aí um momento progressista, no ano de 2016. Sem PeTê.
Feliz 2017.
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